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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Alvo de Gilmar Mendes, Pazuello é quase unanimidade entre secretários de Saúde

Dos 27 responsáveis pela Saúde nos estados, 17 dizem apoiar o trabalho do militar na pasta

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Pop Com sua possível saída comentada publicamente por membros do governo, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, tem apoio quase unânime entre os secretários estaduais da área, que não estavam tão alinhados aos antecessores. Dos 27 secretários de Saúde do Brasil, 17 disseram ao Painel que aprovam o trabalho do general. Os demais não foram encontrados ou não responderam. O vice-presidente Hamilton Mourão disse que Pazuello deve ser trocado em agosto.

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), fez duras críticas à ocupação de militares em postos de comando no Ministério da Saúde em meio à pandemia do novo coronavírus, em funções antes exercidas por quadros técnicos. Ele disse que o Exército está se associando a um "genocídio".

Norte a Sul Representantes de Bahia, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Distrito Federal, Espírito Santo, SP, Ceará, Tocantins, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraíba, Alagoas, Pernambuco, Goiás, Pará e Acre elogiaram o trabalho de Pazuello ao Painel. Muitos deles são de governos de oposição a Jair Bolsonaro.

Ágil Os principais traços positivos destacados na administração são o pragmatismo, a organização logística e abertura para receber demandas.

Na medida "É uma pessoa cordial, mostrou-se interessado em ouvir e resolver. A equipe que aí está hoje tem uma missão bem definida. Em meio à crise, ninguém irá formular políticas de saúde nem reinventar a roda. São gestores adequados para o momento", diz Fábio Vilas-Boas, da Bahia.

Visão Alguns secretários salientam, porém, que Pazuello só pode ser elogiado por seu trabalho na crise. "Precisamos começar a pensar num projeto de saúde para o país. Não vejo um projeto estruturado. Para além de nomes, o que interessa é um projeto", diz Carlos Martins, do Ceará.

Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto

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