Painel

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel

Facebook remove vídeo de Sara Winter e diz que ele promovia danos a pessoas de forma coordenada

Extremista chegou a publicar o nome de menina vítima de estupro nas redes sociais, contrariando o ECA

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

O Facebook removeu vídeo publicado pela extremista Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, no qual ela expunha informações sobre a menina capixaba de dez anos de idade que engravidou após ter sido estuprada.

A empresa afirmou ao Painel que a publicação infringia suas políticas e colocava pessoas em risco.

Edição de 2016 da Marcha das Flores contra cultura do estupro, em Brasília
Edição de 2016 da Marcha das Flores contra cultura do estupro, em Brasília - Alan Marques-29.mai.2016/Folhapress

“O vídeo em questão foi removido por violar nossas políticas ao promover potenciais danos a pessoas no mundo offline de forma coordenada", disse o Facebook em nota.

No domingo (16), como publicado pelo Painel, a Justiça do Espírito Santo determinou que Twitter, Facebook e YouTube (Google Brasil) retirassem do ar em até 24 horas publicações que contivessem informações sobre a menina.

A decisão liminar foi tomada após ação civil pública protocolada pela Defensoria Pública do Espírito Santo, que indicou os links que considerou que colocavam em risco a menina e sua família.

Sara Giromini chegou a publicar o nome da vítima, contrariando o que preconiza o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Em nota, o Twitter afirmou que “tem regras que determinam os comportamentos e conteúdos permitidos na plataforma, e violações a essas regras estão sujeitas às medidas cabíveis". Também disse que não comenta "casos específicos", mas "coopera com as autoridades competentes em observância à legislação brasileira. Essa postura decorre do compromisso com as leis locais e o respeito às ordens e requisições que nos são destinadas”.

O YouTube (Google Brasil) disse, em nota, que não comenta casos específicos. "Todos os conteúdos no YouTube precisam seguir nossas diretrizes de comunidade, que incluem medidas de proteção ao bem-estar emocional ou físico de menores. Contamos com uma combinação de sistemas inteligentes, revisores humanos e denúncias de usuários para identificar conteúdo suspeito e agimos rapidamente sobre aqueles que estão em desacordo com nossas políticas."

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.