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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Empresa contratada pela PF para imagens de satélite já foi pivô de crise no Ministério do Meio Ambiente

Pasta agora elogia acordo de R$ 49 milhões feito com dinheiro do Ministério da Justiça

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Criticado pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o contrato da Polícia Federal de R$ 49 milhões por imagens de satélite com a Planet, como mostrou o Painel nesta terça (1), foi elogiado no Ministério do Meio Ambiente.

Em 2019, a pasta de Ricardo Salles tentou fechar com a empresa, o que gerou crise.

A tentativa de contratação ocorreu em um momento em que o Inpe vinha sendo publicamente criticado, sem justificativas científicas.

Procurados nos últimos dias para falar sobre o acordo assinado pela PF, integrantes do Inpe disseram ao Painel que o uso do sistema para monitorar o desmatamento não resolverá o problema —a questão é a falta de estrutura, não a ausência de imagens. Um dos ouvidos diz que quanto maior a resolução, maior é a frustração.

No mesmo período do embate do ano passado, porém, o instituto chegou a formalizar um pedido de compra de imagens da Planet para o acompanhamento da Amazônia Legal, o que foi lido no Meio Ambiente como uma contradição.

Na Polícia Federal, quem participou da contratação diz que a Planet tem a melhor resolução de imagem do mercado e consegue mapear diariamente as áreas de interesse, mostrando ocorrências desde seu início. Delegados e peritos afirmam que o sistema vai ser útil para outras investigações, como fraudes em obras, mineração irregular e plantio de ilícitos —o que vai além do trabalho do Inpe.

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