Mesmo sem o Renda Cidadã, o governo terá que cortar cerca de R$ 20 bilhões em 2021 para colocar o Orçamento dentro do teto de gastos, segundo cálculos de Gabriel Barros, do BTG Pactual.
A explicação é que 55% das despesas obrigatórias do governo, como benefícios previdenciários e assistenciais, são corrigidas pelo INPC, que deve fechar o ano bem acima do IPCA, índice de inflação que corrige o teto.
“Independentemente do Renda, a ativação imediata e profunda dos gatilhos é vital para o teto”, diz o economista em relatório. Os gatilhos fazem parte da PEC Emergencial, ainda sem relatório final.
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