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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu Eleições 2020

Sabará oficializa fim de candidatura em SP e pede desfiliação do Novo

Ex-candidato foi expulso do partido pela comissão de ética, mas ainda cabia recurso

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O empresário Filipe Sabará pediu sua desfiliação do partido Novo nesta quinta-feira (29). Em documento enviado ao Novo, ele também oficializou o fim de sua candidatura ao cargo de prefeito de São Paulo.

Sabará foi expulso do partido pela comissão de ética na quarta-feira (21), mas ainda cabia recurso da decisão até domingo (31). No entanto, o empresário anunciou que não recorrerá.

A candidatura dele também havia sido indeferida pela Justiça eleitoral após sua vice, Marina Helena, anunciar a renúncia. Diante do que chama de "impossibilidade jurídica", Sabará diz que não havia mais como seguir adiante com a candidatura à Prefeitura de São Paulo.

"O partido Novo me expulsou dos seus quadros, mas não conseguiu expulsar o sincero sentimento, que guardo no peito, de continuar servindo à minha cidade. Minha participação na disputa para o cargo de prefeito municipal de São Paulo se encerra, mas meu propósito de servir ao povo paulistano permanece intacto", afirma Sabará no texto.

“Vou continuar fazendo o que sempre fiz, trabalhar para melhorar a vida das pessoas que mais precisam”, diz Sabará ao Painel.

O processo de expulsão de Sabará do Novo teve início em setembro, com uma denúncia feita pelo deputado estadual Daniel José (Novo-SP) que o acusava em três aspectos —defender políticos que não representam os valores do Novo, como Paulo Maluf e Jair Bolsonaro; ocultar patrimônio da Justiça Eleitoral por corrigir sua declaração de R$ 15 mil para R$ 5 milhões; e mentir sobre sua formação acadêmica.

O empresário sempre se defendeu dizendo ser vítima de perseguição política por parte de João Amoêdo, fundador do Novo, que, segundo ele, não aceita que Sabará elogie medidas do governo federal.

"A convivência com uma pessoa ou com uma instituição totalitária nunca será garantia de paz, gerando, em nós, um permanente estado de tensão e desconfiança, ante ao risco de sermos punidos até mesmo pelas nossas ideias —ou ao que buscam fazer crer delas— , como fui. Como já disse W. Allen, 'o Leão e o bezerro deitarão juntos, mas o bezerro não dormirá muito", escreveu Sabará no documento enviado ao Novo.

O empresário disse ao Painel que ainda não decidiu se irá se filiar a outro partido e diz que planejará seu futuro com calma.

"O partido é um meio/ferramenta. Importante pra mim é seguir querendo melhorar a vida das pessoas", afirmou.

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