O ex-governador Márcio França defendeu o pragmatismo com vistas à sua candidatura ao governo do estado em 2022 na decisão apresentada ao PSB de não apoiar Guilherme Boulos (PSOL) contra Bruno Covas (PSDB) e permanecer neutro em SP.
O partido juntou-se ao líder do MTST em nome da formação de uma frente de esquerda.
França avalia que seu eleitorado, pertencente às classes baixas e da área de segurança, não vê Boulos como opção.
Além disso, não acredita que receberá de volta o apoio do PSOL, que preferirá o PT ou candidato próprio em 2022—ele lembrou que em 2018, contra João Doria (PSDB), não ganhou apoio. França também enxerga a sigla de Boulos com pouca musculatura fora dos grandes centros.
Neste sábado (21), França cutucou o PSOL no Twitter ao compartilhar reportagem que afirma que o partido decidiu não apoiar candidatos no segundo turno em Maceió, onde concorrem Alfredo Gaspar (MDB) e JHC (PSB).
"Façam o que falo, mas não façam o que eu faço", escreveu o ex-governador.
Na sexta (20), como mostrou o Painel, 13 dos 31 deputados em exercício do PSB publicaram um manifesto em apoio a Boulos e alfinetaram França, dizendo que é o momento de olhar para a floresta, e não somente para a árvore.
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