Após ter sido expulso do Novo e ter desistido de sua candidatura à Prefeitura de São Paulo, Filipe Sabará decidiu colaborar com a campanha de Celso Russomanno (Republicanos).
"Nossas equipes se falaram e eu aceitei contribuir com o plano de governo. Minha intenção sempre foi a mesma: gerar oportunidades para as pessoas de São Paulo. Como fundador de instituto, secretário, candidato e agora auxiliando plano de governo de um candidato com chances de ir para o segundo turno. Meu projeto é para São Paulo. Se o Celso topou aderir, vou ajudar", diz Sabará.
"Já que o Bruno Covas (PSDB) descontinuou os projetos e tantas pessoas estão nas ruas precisando de oportunidades. Estou auxiliando no plano. Se ele seguir o plano, eu apoio", completa.
Sabará foi expulso do partido pela comissão de ética no final de outubro e decidiu não recorrer. A candidatura do empresário foi indeferida pela Justiça Eleitoral após sua vice, Marina Helena, anunciar a renúncia. Ele, então, desistiu da candidatura.
O processo de expulsão de Sabará do Novo teve início em setembro, com uma denúncia feita pelo deputado estadual Daniel José (Novo-SP) que o acusava em três aspectos —defender políticos que não representam os valores do Novo, como Paulo Maluf e Jair Bolsonaro; ocultar patrimônio da Justiça Eleitoral por corrigir sua declaração de R$ 15 mil para R$ 5 milhões; e mentir sobre sua formação acadêmica.
O empresário sempre se defendeu dizendo ser vítima de perseguição política por parte de João Amoêdo, fundador do Novo, que, segundo ele, não aceita que Sabará elogie medidas de Jair Bolsonaro.
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