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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Trump compartilha entrevista de bolsonarista investigado por fake news, e Twitter põe alerta de desinformação

Allan dos Santos sofreu operações de busca e apreensão ordenadas pelo STF e mudou-se para os EUA

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O presidente norte-americano Donald Trump compartilhou no Twitter uma entrevista do bolsonarista Allan dos Santos, um dos investigados pelo STF no inquérito das fake news, sobre fraude nas eleições norte-americanas. Santos deixou o Brasil em julho e passou a morar nos Estados Unidos.

Um dos responsáveis pelo site bolsonarista Terça Livre e alvo de ao menos duas operações de busca e apreensão da Polícia Federal ordenadas pelo Supremo, ele participou de programa do canal de TV a cabo chamado One America News Network, pró-Trump.

Allan dos Santos em depoimento à CPMI das Fake News
Allan dos Santos em depoimento à CPMI das Fake News - Roque de Sá-27.mai.2020/Agência Senado

Allan tem dito que identificou fraudes na recente eleição norte-americana que deu a vitória para o democrata Joe Biden contra Trump, de quem é um defensor.

No entanto, no programa não apresentou qualquer prova concreta e se restringiu a reproduzir teorias frágeis de manipulação das eleições que têm sido disseminadas por apoiadores do presidente norte-americano.

Autoridades eleitorais dos Estados Unidos têm dito que a disputa foi a mais segura da história.

O Twitter colocou na publicação de Trump um alerta de desinformação que diz que a acusação de fraude ali contida é contestada.

Allan disse no programa que uma das empresas que produz máquinas de contagem de votos, Smartmatic, é controlada por um membro do conselho da Open Society Foundations, Mark Malloch-Brown, criada pelo bilionário filantropo George Soros, alvo frequente de ataques da direita radical.

Rudy Giuliani, advogado de Trump, já citou a mesma teoria em linhas gerais anteriormente, em argumento classificado como conspiratório.

Também repetindo senda aberta por Giuliani e outros trumpistas, Allan atacou a empresa Dominion, responsável pelos softwares de máquinas de contagem de votos. O próprio Trump já fez críticas à empresa, acusando-a de ter computado milhões de votos a menos para ele.

A Dominion publicou uma declaração em conjunto com o departamento de segurança dos EUA afirmando não existir qualquer evidência de que qualquer sistema de votação tenha deletado, perdido ou mudado votos nas eleições norte-americanas de 2020.

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