O governador Wellington Dias (PT-PI) articula a inclusão da vacina russa Sputnik V no plano nacional de vacinação.
O imunizante, segundo ele, será produzido no Brasil, pelo laboratório União Química, em Santa Maria (DF), que tem a licença para a fabricação e teria condições de fornecer 6 milhões de doses por mês já a partir de janeiro, com a promessa de elevar a produção para 20 milhões/mês.
Wellington levou a proposta à reunião de governadores com o Ministério da Saúde, e integrantes da pasta se comprometeram em iniciar conversas com o laboratório nesta sexta (18).
O argumento de Wellington é que a vacina, assim como a Coronavac e a da Fiocruz/Oxford/AstraZeneca, será feita no Brasil a partir de um extrato importado da Rússia.
Uma das possibilidades de agilizar sua validação pela Anvisa é aproveitar o reconhecimento pela agência russa ou por agências de países parceiros, como a Argentina, o que reduziria o prazo de análise no Brasil. A Rússia já iniciou o processo de validação na Argentina, assim como no Chile, e está vacinando no seu país.
Outra hipótese é que a fabricante faça a fase 3 de testes no Brasil, para acompanhamento integral da Anvisa.
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