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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Governadores esperam que Pazuello anuncie múltiplas vacinas em reunião nesta terça (8)

Gestores locais querem que ministro anuncie plano de usar mais imunizantes em estratégia nacional contra a doença

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Governadores têm encontro marcado nesta terça (8) com o ministro Eduardo Pazuello (Saúde). A expectativa deles é que o governo federal anuncie o compromisso de adotar múltiplas vacinas na imunização da população contra a Covid-19.

Até o momento, o Ministério da Saúde tem apostado na vacina produzida pelo laboratório AstraZeneca, a ser fabricada na Fiocruz. Mas a perspectiva é a de que o imunizante só fique pronto em março.

João Doria (PSDB-SP) anunciou que deve começar em janeiro a vacinação da coronavac, produzida pela chinesa Sinopec no Instituto Butantan. Nesta semana, o Reino Unido inicia a imunização em massa com a americana Pfizer.

Diante do avanço em outras frentes, os governadores pressionam Pazuello a comprar vacinas de outros laboratórios, o que é alvo de resistência de Jair Bolsonaro, que já declarou que o Brasil não compraria a vacina chinesa.

A reunião com Pazuello será na Casa Civil e terá a presença do ministro Braga Neto e está prevista para 11h, segundo os governadores. Até a noite desta segunda (7), no entanto, o Ministério da Saúde informava desconhecer o encontro.

Líder informal dos governadores no tema, Wellington Dias (PT-PI) defendeu que o governo federal compre diferentes vacinas para imunizar as pessoas.

"Quanto mais laboratórios atuando na produção de vacinas, mais cedo nós saímos da pandemia e da crise econômica, dessa situação indefinida", disse. "O que queremos dessa reunião com o ministro Pazuello é uma proposta concreta, múltiplas vacinas no Plano Nacional de Imunização e um plano estratégico para que a gente possa até abril, junho sair da crise".

No fim de semana, os conselhos de secretários estaduais e municipais de saúde divulgaram uma carta aberta, em que defendem que todas vacinas que tenham segurança e eficácia devem ser empregadas e que o governo deve comandar a organização para a compra de materiais e a estratégia de vacinação.

“A falta de coordenação nacional, a eventual adoção de diferentes cronogramas e grupos prioritários para a vacinação nos diversos estados são preocupantes, pois gerariam iniquidade entre os cidadãos das unidades da federação, além de dificultar ações nacionais de comunicação e organização da farmacovigilância”, diz a carta.

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