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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Membros da oposição apresentam cinco pontos de compromisso para Baleia Rossi

Ponto principal detalha o que a oposição considera independência da Câmara em relação ao governo

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Integrantes dos partidos de oposição (PT, PSB, PDT e PC do B), que se comprometeram em apoiar Baleia Rossi (MDB-SP) para a presidência da Câmara, apresentaram uma carta-compromisso ao candidato com cinco pontos que são caros à esquerda para endossar apoio ao candidato.

Segundo o documento, distribuído na noite desta segunda (28), Rossi leu em reunião mais cedo e se comprometeu com os termos apresentados.

O deputado federal Baleia Rossi (MDB) em jantar de gala da Câmara Espanhola
O deputado federal Baleia Rossi (MDB) em jantar de gala da Câmara Espanhola - Mathilde Missioneiro-28.out.2019/Folhapress

O ponto principal é o que faz um detalhamento do que a oposição considera independência na administração da Câmara dos Deputados em relação ao governo, como a inclusão na pauta da Casa a votação de projetos de decreto legislativo (que barram decisões do Executivo), a convocação de ministros e autoridades para prestar contas, instalação de CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) e o respeito à minoria.

A oposição também elencou como prioridades projetos que garantam a vacinação contra a Covid-19 para todos, além de um projeto de renda mínima.

A esquerda defende que o governo viabilize uma extensão do auxílio emergencial em 2021 ou pelo menos amplie o Bolsa Família.

De maneira mais vaga, o documento incluiu um trecho que faz referência às privatizações:

"Assegurar a soberania nacional, proteger o patrimônio público e nossas riquezas naturais."

Uma das razões é que nem Rossi nem líderes da esquerda creem que Jair Bolsonaro se empenhará em colocar alguma estatal à venda após o discurso na Ceagesp, antes do Natal, em que prometeu não privatizá-la.

Os dois primeiros pontos elencados pelos partidos de oposição pedem que não sejam aceitas propostas do Executivo que "deformem" a Constituição e enumeram manifestações que devem ser consideradas alvo de repúdio, como as "que façam apologia da ditadura, da tortura e do arbítrio".

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