A ideia de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e seus aliados de fechar um bloco independente de partidos que atuariam juntos mesmo antes de definir o nome do candidato à presidência da Câmara está perto de implodir.
Dos seis potenciais candidatos que poderiam liderar o grupo, quatro seguem na disputa: Marcos Pereira (Republicanos-SP), Luciano Bivar (PSL-PE), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Baleia Rossi (MDB-SP).
Mas a permanência dos dois primeiros no bloco é também colocada em xeque, caso Maia consiga viabilizar sua reeleição —tema que começa a ser julgado na sexta (4) pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Membros do grupo adversário, liderado por Arthur Lira (PP-AL), estão convictos de que Bivar pode deixar o grupo caso não seja o escolhido, assim como Marcos Pereira.
Uma reunião de todos os pré-candidatos na casa de Maia, na última quarta-feira (25), tentou estabelecer os critérios que definiriam quem seria o candidato do grupo, mas não chegou a uma conclusão.
Para frustração dos presentes, o presidente da Câmara não mostrou preferência por qualquer um dos deputados e entregou aos políticos a discussão sobre quem deveria ser o escolhido.
Uma nova reunião ficou de ser marcada, mas a maioria ainda diz ter certeza de que Maia será o seu próprio candidato, embalado pelo resultado favorável ao DEM nas eleições municipais e pela possibilidade de sedimentar uma aliança com MDB e PSDB com vistas a 2022.
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