Painel

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel

Ignorantes políticos não vão comprometer relações, diz federação de trabalhadores chineses sobre bolsonaristas

Sindicato oficial da China se comprometeu a ajudar a falar sobre insumos com o Partido Comunista

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Em reunião com o fórum das centrais sindicais brasileiras nesta quinta-feira (21), a Federação Nacional dos Sindicatos da China (ACFTU) se comprometeu a colaborar na liberação de insumos para a produção de vacinas no Brasil.

O ACFTU é o sindicato oficial da China, ao qual todas as organizações de trabalhadores do país são afiliadas, e por isso é considerada a maior entidade sindical do mundo.

Embora tenha começado a campanha de imunização com a Coronavac​, o Brasil corre o risco de ficar sem matéria-prima para a produção das doses necessárias para os próximos meses.

Os insumos são produzidos na China e as dificuldades encontradas também ameaçam a Oxford/AstraZeneca, vacina que no Brasil deve ser fabricada pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

As relações entre Brasil e China desgastaram-se ao longo do mandato de Jair Bolsonaro, especialmente pela ação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e do ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores).

"As palavras de alguns ignorantes políticos não vão comprometer as relações amistosas entre a China e Brasil”, disse An Jianhua, membro da direção executiva da ACFTU e chefe das relações internacionais da organização.

"Vamos usar todos os nossos canais e esforços para levar a mensagem de vocês [centrais] ao governo central e ao Partido [Comunista Chinês] sobre as necessidades imediatas do povo brasileiro ante a pandemia", completou.

Participaram da reunião Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), Vagner Freitas, vice-presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Miguel Torres, presidente da Força Sindical, Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), José Reginaldo Inácio, vice-presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores, e Nivaldo Santana, vice-presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).​

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.