Paulo Guedes (Economia) disse ao prefeito Eduardo Paes e ao secretário Pedro Paulo que quer estar no Rio no dia em que for apresentado o programa de ajuste fiscal da cidade. O plano de emergência carioca contém uma das obsessões de Guedes: desvincula, desobriga e desindexa parte das despesas públicas, ampliando a gestão do Orçamento. Embora propague a meta no âmbito federal desde que chegou ao Ministério da Economia, Guedes não conseguiu colocá-la em prática.
Pedro Paulo diz que Paes traçou uma estratégia política diferente no âmbito municipal. Em vez de negociar antes e enviar a iniciativa ao Legislativo depois, como fez Jair Bolsonaro, o secretário pretende apresentar o pacote já no lançamento do ano legislativo, em fevereiro. Ele também fixou prazo de 90 dias para concluir uma reforma da Previdência dos servidores.
A presença de Guedes, se for concretizada, pode colocá-lo em uma saia-justa política. Paes e Pedro Paulo são aliados de Rodrigo Maia (DEM-RJ), que no âmbito federal rivaliza com Bolsonaro e disse, em entrevista à Folha, que não tem falado com Guedes. “Rodrigo também defende o ajuste fiscal, como Guedes, não vejo problema”, diz Pedro Paulo.
O secretário adiantou ao ministro da Economia que vai abrir negociação com o BNDES para repactuar o pagamento de juros da dívida do município.
O secretário anunciou o plano de ajuste fiscal do Rio minutos após a virada do ano. Precisamente, sete minutos após a meia-noite ele começou a enviar a jornalistas um resumo das ações previstas para sua gestão.
Tiroteio
A última profissão que eu queria ter no mundo era segurança do presidente @jairbolsonaro Kkkkk
Da deputada Bia Kicis (PSL-DF), sobre o presidente ter saltado de um barco e nadado até seguidores junto com pelo menos 6 seguranças
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