Secretários estaduais de Saúde reagiram com espanto ao ofício enviado pelo Ministério da Saúde do governo Jair Bolsonaro para a Prefeitura de Manaus, pressionando-a a distribuir remédios sem eficácia comprovada contra a Covid-19 para tratar seus pacientes, como cloroquina e ivermectina.
Eles classificam o documento como "esdrúxulo", "loucura", e dizem que, enquanto o mundo discute a vacina, o Brasil fala em remédios que não funcionam.
Alguns deles atribuem a ideia a Mayra Pinheiro, secretária do ministério, defensora da cloroquina que se tornou conhecida por ter hostilizado cubanos do Mais Médicos. Ela assina o documento enviado para a Prefeitura de Manaus.
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