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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Após idas e vindas, nomeação de João Roma em ministério foi definida depois de ligação de presidente do Republicanos a Ramos

Marcos Pereira telefonou a Luiz Eduardo Ramos e avisou que deputado era o único nome sugerido pelo partido

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Após idas e vindas, o martelo sobre a nomeação de João Roma (Republicanos) foi batido na noite de quinta-feira (11), quando o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, reforçou a indicação do aliado a Jair Bolsonaro (sem partido).

A publicação no diário oficial desta sexta (12), porém, surpreendeu até aliados de Roma. A expectativa era a de que a formalização ocorresse após o Carnaval.

Depois de ofensiva do presidente do DEM, ACM Neto, para evitar a nomeação do parlamentar da Bahia, considerado seu afilhado, Pereira chegou a sugerir para o posto o nome de Marcos Jorge, que foi ministro da Indústria. A indicação, porém, foi rejeitado pelo Planalto.

O dirigente do Republicanos passou a ser pressionado para indicar a ele próprio para a pasta, mas Pereira concluiu que não queria assumir o ministério.

O próprio Roma pediu que outro nome fosse procurado, mas, apesar da resistência de Neto, Roma avisou a Pereiria que não se furtaria a chefiar a pasta caso fosse essa a decisão final do partido.

Na noite de quinta, então, o presidente do Republicanos telefonou para o ministro general Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e disse que, a indicação do partido era mesmo Roma e não havia outro nome a sugerir.

Bolsonaro, que já havia chancelado o deputado decidiu levar adiante a nomeação mesmo sob resistência de auxiliares, que temiam desagradar a Neto. Roma entrará no lugar de Onyx Lorenzoni, que foi para a Secretaria Geral.

Antes dele, outro deputado da Bahia havia sido sugerido para o cargo: Márcio Marinho. Houve, porém, avaliação de integrantes da bancada do Republicanos de que faltava experiência ao parlamentar.

Além disso, deputados ligados à Universal não gostaram da ideia de que um bispo da igreja assumisse o Ministério pelo receio de ressuscitar polêmicas envolvendo outro integrante da corrente evangélica.

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