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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Após ofensiva de ACM Neto contra indicação de aliado, cresce pressão para que Marcos Pereira assuma pasta da Cidadania

Presidente do DEM trabalha contra nomeação do deputado João Roma, que já havia recebido aval de Jair Bolsonaro para a vaga

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Após ofensiva do presidente do DEM, ACM Neto, contra a indicação do deputado João Roma (Republicanos-BA) ao Ministério da Cidadania, a nomeação, que chegou a ter o aval de Jair Bolsonaro (sem partido), está em aberto.

O acerto com o Palácio do Planalto prevê que a vaga, hoje ocupada por Onyx Lorenzoni (DEM-RS), será do Republicanos. Integrantes do partido chegaram a sugerir ao presidente o nome de Marcos Jorge​, que foi secretário executivo do Ministério da Indústria no governo Michel Temer e assumiu a pasta por um ano. Ele, porém, enfrenta resistências no governo.

Diante do imbróglio, o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, passou a estudar a possibilidade de colocar o próprio nome à disposição. Aliados do deputado avaliam que a nomeação dele pacificaria a situação. Antes, Pereira rechaçava a ideia de assumir um ministério. O martelo será batido após o Carnaval, quando Onyx migrará para a Secretaria-Geral da Presidência.

Aliados de Roma não descartam ainda que ele possa efetivado, mas reconhecem que as chances diminuiram.

Nesta quarta (10), Neto conversou com o próprio Pereira sobre o assunto e avisou a integrantes do Palácio do Planalto que ficaria contrariado caso o parlamentar fosse efetivado.

Roma é amigo do ex-prefeito de Salvador e trabalhou no gabinete quando ele comandou a cidade. O argumento de Neto é que a nomeação de um dos seus braços direitos o vincularia diretamente ao governo federal, o que ele quer evitar.

A resistência dele, porém, gerou um problema para o governo e o partido. Bolsonaro chancelou o nome de Roma e disse a aliados que o deputado teve aprovação unânime de seus auxiliares.

Antes de Roma, outro deputado da Bahia havia sido sugerido para o cargo: Márcio Marinho. Houve, porém, avaliação de integrantes da bancada do Republicanos de que faltava experiência ao parlamentar.

Além disso, deputados ligados à Universal não gostaram da ideia de que um bispo da igreja assumisse o Ministério pelo receio de ressuscitar polêmicas envolvendo outro integrante da corrente evangélica.

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