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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Em almoço com tucanos, governador do RS busca se diferenciar de Doria pregando conciliação

Eduardo Leite disse estar disposto a se apresentar ao país como candidato a presidente

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Em almoço com parlamentares e dirigentes tucanos em Porto Alegre, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, sinalizou que está disposto a disputar a vaga de candidato do partido a presidente em 2022.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, durante encontro com parlamentares e dirigentes do PSDB, em Porto Alegre - Gustavo Mansur/Palácio Piratini

Em uma fala cheia de recados indiretos a seu rival paulista pela indicação, João Doria, ele reforçou a necessidade de haver diálogo político para que reformas sejam aprovadas.

O evento acabou adquirindo caráter de reação à tentativa de Doria de tomar o controle do partido, expressa por alguns de seus aliados em jantar realizado no último final de semana no Palácio dos Bandeirantes.

Leite acabou atraindo para o almoço congressistas de Rio de Janeiro, Paraíba, Minas Gerais, Santa Catarina, Alagoas, Amapá, Rondônia e Goiás, além de seu estado natal. Havia 21 participantes no total.

“O governador em sua fala disse que está preparado e tem vocação para representar, e que este é o momento de ideias, de diálogo. Reforçou que é com diálogo que se faz reformas, ouvindo quem pensa diferente, respeitando as divergências”, disse o deputado federal Daniel Trzeciak (PSDB-RS), um dos que ajudaram a organizar o evento.

O contraste óbvio é com o estilo de Doria, visto internamente no partido como agressivo e impetuoso, embora o nome do governador paulista não tenha sido explicitado no evento.

Em suas intervenções, diversos participantes elogiaram Leite e as reformas que implementou no estado para sanear as contas públicas. Muitos foram diretos em dizer que gostariam de vê-lo como presidente da República.

O governador, por sua vez, repetiu que é preciso um projeto coletivo para o país. Ele deve começar a viajar mais pelo país e dar entrevistas, mas ressalvou que não pretende relegar ao segundo plano seu mandato atual.

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