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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu Folhajus

Empresas de publicidade contratadas pelo governo são alvo da PF em inquérito de atos antidemocráticos

Polícia Federal pediu busca e apreensão em três empresas, mas PGR foi contra

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Além de Fábio Wajngarten, a Polícia Federal mirou três empresas de publicidade contratadas pelo governo federal na investigação sobre o financiamento e realização de atos antidemocráticos.

A PF enviou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, solicitação de busca e apreensão contra a PPR - Profissionais de Publicidade Reunidos S.A, a Artplan e a Calia Y2 Propaganda.

A Procuradoria-Geral da República se manifestou contra a ação, que acabou não correndo.

Com as buscas, a Polícia Federal queria avançar na apuração sobre o repasse de valores da publicidade do governo federal para sites bolsonaristas.

Embora tenham sido contratadas em gestões anteriores, as agências mantiveram os contratos na gestão de Wajngarten no primeiro ano do governo do presidente Jair Bolsonaro.

Assim como no caso de Wajngarten, a PF pediu para vasculhar as agências para coletar informações com servidores, documentos e contratos com a finalidade de entender a dinâmica do repasse de publicidade federal para sites e páginas na internet –entre elas, o Terça Livre, de Allan dos Santos.

A Secretária de Comunicação (Secom) da Presidência da República contrata agências de publicidade que compram espaços por meio do GoogleAdsense para veicular campanhas em sites.

O anunciante escolhe que tipo de público quer atingir, em que tipos de sites não quer que sua campanha seja veiculada e quais palavras-chave devem ser vetadas. Então o Google distribui os anúncios para sites ou canais do YouTube que cumpram os critérios estabelecidos pelo anunciante.

A PF investiga se houve alguma ação ou omissão de agentes públicos da Secom na distribuição do dinheiro de publicidade para veículos que produziram e distribuíram conteúdos com ataques às instituições e contra a democracia.

A Artplan, uma das agências na mira da PF, também mantinha relação comercial com a FW Comunicação e Marketing, empresa de Wajngarten.

Como mostrou a Folha, a FW recebia mensalmente da agência para prestar serviços de checking. O secretário de Comunicação do governo Bolsonaro omitiu essas informações quando foi nomeado para o cargo público e sob seu comando, em agosto de 2019, a Secom prorrogou o contrato da Artplan.

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