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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Negacionismo de Bolsonaro levou ao caos, diz prefeito de São Bernardo do Campo, que vive pré-colapso

Orlando Morando decretou toque de recolher após taxa de ocupação de leitos de UTI chegar a 87%

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Orlando Morando (PSDB-SP), prefeito de São Bernardo do Campo, diz que a cidade hoje tem seus piores índices desde o início da pandemia, 87% de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 nos hospitais públicos e 91% nos privados.

"Estamos próximos de uma saturação da capacidade de atendimento da nossa população", diz o tucano ao Painel. "Nem em julho, agosto do ano passado, auge da pandemia no ano passado, a taxa de ocupação de leitos esteve assim. Não dá para ficar sem tomar nenhuma medida".

Orlando Morando (PSDB), prefeito de São Bernardo do Campo (SP)
Orlando Morando (PSDB), prefeito de São Bernardo do Campo (SP) - Adriano Vizoni-14.set.2020/2020

Morando determinou toque de recolher das 22h às 5h a partir de sábado (27), com barreiras nas vias. Ele diz ao Painel que somente veículos em trânsito para atendimento médico e alguns casos de exceção, como caminhoneiros voltando para casa, serão permitidos. Os demais serão multados. O transporte coletivo será suspenso após as 22h.

Programadas para voltar no dia 1º de março, as aulas presenciais da rede pública foram adiadas para 15 de março. As aulas presenciais já haviam retornado nas escolas particulares e também foram suspensas até a mesma data.

Morando diz que as vacinas na cidade acabaram no final de semana, com 44.173 doses aplicadas.

"As pessoas estão cansadas da pandemia, a vacina inegavelmente demorou demais, esse negacionismo do governo federal levou a esse caos. Não cabe culpar as pessoas, mas sim a ausência de políticas públicas. Vai fazer um ano que estamos na pandemia. Não cabe culpar o povo. Culpado disse é esse negacionismo. Um dia é 'gripezinha', outro é 'vacina da China', o tempo foi passando e a população não foi imunizada", conclui Morando.

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