Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e os apoiadores de seu pai comemoraram o pedido da Procuradoria-Geral da República para que os governadores expliquem o motivo do fechamento dos hospitais de campanha, mas esqueceram ao menos de Goiás.
No estado, os oito hospitais estaduais continuam abertos. O único que fechou foi o de Águas Lindas, do governo Jair Bolsonaro, com 200 leitos, sob argumento de queda no número de casos. Ele foi inaugurado em junho e fechado em outubro.
Nas redes sociais, Eduardo insinuou desvio de dinheiro por parte de quem fechou hospitais de campanha. “Será possível que governador usou a pandemia pra roubar o povo?”, escreveu.
Em seu ofício, assinado pela subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, e enviado aos 27 governadores, a PGR cobra que os estados informem o número de hospitais criados, desativados, e pergunta também sobre a destinação dada aos insumos e equipamentos que faziam parte da estrutura.
Os bolsonaristas têm usado o ofício para atacar os governadores, alguns dos quais o presidente Jair Bolsonaro acusa sem provas de ter utilizado recursos repassados para combater a Covid-19 para outros fins.
Em Goiás, os oito hospitais de campanha são de concreto, têm 1.221 leitos, e serão mantidos após o fim da pandemia. No caso do hospital fechado, de Águas Lindas, o governo federal bancava apenas o aluguel e a manutenção.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.