Alvo de bolsonaristas nas redes sociais desde que passou a ser cotada para o Ministério da Saúde, a médica Ludhmila Hajjar afirma que não tem vínculo partidário nenhum.
Uma live da cardiologista com Dilma Rousseff (PT) e sua posição contra a cloroquina foram resgatadas nas redes sociais e estão sendo usadas para criticá-la. Também circularam fotos dela com Rodrigo Maia (DEM-RJ), ex-presidente da Câmara dos Deputados e considerado adversário de Jair Bolsonaro.
Além disso, um áudio com uma voz feminina atribuída à médica chamando Bolsonaro de psicopata foi levado por auxiliares ao presidente, na tentativa de inviabilizar a escolha.
"Não tenho vínculo partidário. Não sou ligada politicamente a ninguém. Sou médica", disse Ludhmila ao Painel.
“Fizeram montagem. Não tenho esse vocabulário. Não falaria isso nunca de homem nenhum”, completou, em referência ao áudio.
A médica esteve em reunião com o presidente neste domingo (14). Bolsonaro disse a aliados ainda não ter definido se a escolherá para o lugar de Eduardo Pazuello.
Ludhmila Hajjar é cardiologista do Incor e da rede de hospitais Vila Nova Star. Ela é graduada em medicina pela Universidade de Brasília (Unb), doutora em Ciências-Anestesiologia, professora associada de cardiologia da Faculdade de Medicina da USP e já coordenou a UTI cardiológica de diversos hospitais de ponta do país.
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