O presidente Jair Bolsonaro criticou em sua live semanal o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), por um vídeo divulgado nesta quinta-feira (1).
Como mostrou o Painel, o petista criticou o valor do auxílio emergencial prometido pelo governo federal e a paralisação do pagamento nos primeiros meses do ano.
Bolsonaro rebateu o petista e disse que ele está tirando emprego dos piauienses e, por isso, deve ser responsabilizado.
Sobre as críticas ao valor do auxílio emergencial do governo federal, o presidente sugeriu que o governador dê o dinheiro que falta para completar os R$ 600 para a população do estado.
Wellington Dias, se tem matéria na imprensa que seu estado é superavitário, você poderia criar um complemento ao auxílio emergencial. Nós estamos dando R$ 250 você dá mais R$ 350 e chega nos R$ 600”, disse o presidente.
Bolsonaro também afirmou que culpar o governo federal pelos problemas da pandemia é demagogia e que repassou “bilhões” para o Piauí equipar hospitais, criar leitos de UTI e comprar respiradores. Segundo o presidente, nada teria sido feito pelo governador.
“Então faça sua parte antes de criticar os outros. O que mais quero é paz e harmonia com todos os governadores, sem exceção. Mas essa forma barata de fazer política não faz bem para a nossa democracia”, disse Bolsonaro.
O governador do Piauí respondeu por meio de nota a fala de Bolsonaro e disse que o pedido para o auxílio no valor de R$ 600 visa compensar o período em que o governo deixou de pagar o benefício e é defendido pelos governadores de todas as regiões.
“Nós queremos seguir dialogando, independente das disputas eleitorais, e tratar diretamente com o presidente da República do meu país, que é o chefe de Estado a quem devemos recorrer para socorrer os que mais precisam”, afirma Dias.
Sobre o valor do auxílio, o petista sugere na nota que o Congresso aprovaria uma proposta superior aos R$ 250.
“O que estamos pedindo para os mais pobres no Brasil seria R$ 44 bilhões e tenho certeza que mandando a proposta para o Congresso Nacional, como fez no ano passado, seria aprovado na hora, com apoio da base do governo e da oposição”, diz ele.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.