O inquérito dos atos antidemocráticos, que mira bolsonaristas, completa nesta semana três meses sem manifestação da Procuradoria-Geral da República.
Em janeiro, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, enviou ao órgão um relatório da Polícia Federal com resumo das medidas realizadas.
Até agora, no entanto, não há posicionamento da PGR sobre o que deve ser feito com a investigação. Há no documento da PF sugestão de novas apurações de outros temas, que até agora não começaram.
O entendimento dos envolvidos é de que a PGR deve se manifestar para dizer se o inquérito deve ou não continuar e se outras investigações devem ser abertas. A expectativa é a de que Moraes mantenha o caso aberto.
A PGR diz em nota que não há retardamento da apuração e que o fato de estar com o inquérito não impede o andamento dos trabalhos.
Palácio do Planalto reclama do caso desde sua abertura. Nos bastidores, Augusto Aras tenta se viabilizar para ser escolhido para a vaga do ministro Marco Aurélio Mello no Supremo.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.