Os vereadores de Bauru (SP) aprovaram moção de apelo para que a prefeita Suéllen Rosim (Patriota) determine ao comitê municipal de enfrentamento à Covid-19 que realize estudos sobre o chamado tratamento precoce, composto de medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina.
Diversas pesquisas internacionais têm mostrado que esses remédios não têm eficácia contra o coronavírus.
A taxa de ocupação de leitos em Bauru atualmente é de 101%.
Suéllen Rosim tem questionado continuamente as medidas de restrição para contenção da pandemia impostas pelo governo do São Paulo, o que a levou a ser acusada de negacionismo e de fazer vassalagem a Jair Bolsonaro por João Doria (PSDB-SP).
Em fevereiro, ela participou de protesto pela abertura do comércio na cidade que contou com a presença de Luciano Hang, da Havan. O principal alvo da manifestação foi o governador de São Paulo.
O Painel revelou que comerciantes da cidade criaram um manual com instruções sobre como enfrentar os fiscais da vigilância sanitária anti-Covid.
A coluna também mostrou que ela e sua família decidiram abrir as portas da igreja que comandam para culto presencial no começo do mês, quando a taxa de ocupação de leitos de UTI na cidade estava em 117%.
A Mipe (Ministério Produtores de Esperança) é uma igreja evangélica neopentecostal que tem a mãe da prefeita, a bispa Lúcia Rosim, como líder na região.
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