O primeiro discurso do diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, destoou da postura negacionista de Bolsonaro. O delegado começou sua fala na posse do novo chefe de SP na quarta (5) prestando solidariedade às famílias dos que morreram de Covid-19.
Em reuniões internas, Maiurino costuma usar máscaras.
Poucas vezes o presidente lamentou por vítimas. Bolsonaro criticou, em 2020, nota da Polícia Rodoviária Federal que lamentava a morte de um servidor.
Um mês depois, Adriano Furtado, que tinha autorizado o texto, foi tirado do comando da PRF.
"Não poderia deixar de prestar minha solidariedade a nossos servidores e família que de alguma maneira tenham sido atingidos por essa pandemia que ainda provoca mortes e sofrimento ao redor do mundo. Que Deus traga algum conforto nesse momento penoso de nossa existência", disse Maiurino em São Paulo.
"Manifesto ainda o meu apreço a admiração a todos policiais e colabores que a despeito dessa tarefa de difícil conjuntura não renunciaram e permaneceram fortes defendendo os interesses da coletividade nas diversas frentes para as quais foram incubidos mesmo cientes de que enfrentavam risco a mais para a saúde e suas próprias vidas", acrescentou.
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