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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Centrais sindicais decidem apoiar manifestações de 19 de junho contra Jair Bolsonaro

Elas também realizarão mobilização própria no dia anterior

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Em reunião nesta quarta-feira (9), as centrais sindicais decidiram apoiar as manifestações nacionais contra Jair Bolsonaro, marcadas para 19 de junho. Em primeiro encontro, realizado na semana passada, elas não haviam chegado a consenso. O Fórum das Centrais é composto por CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical, CGTB e Pública.

Nesta quarta, as centrais também decidiram que convocarão mobilização própria para o dia 18 de junho, nos locais de trabalho e terminais de transporte público, que também servirá para informar a seus membros das precauções sanitárias a serem tomadas no ato no dia seguinte.

Organizadores da primeira manifestação, realizada em 29 de maio, viram a falta de apoio unânime das centrais sindicais como um fator que contribuiu para que o ato fosse menor do que poderia ter sido.

Desta vez, as centrais se comprometeram a convocar seus membros para fortalecer a manifestação.

O principal motivo para que não houvesse unanimidade entre as centrais era a preocupação com a promoção de aglomeração durante a pandemia da Covid-19. O compromisso de reforçar a necessidade de precauções sanitárias em mobilização própria no dia anterior contribuiu para que chegassem a uma solução nesta quarta-feira (9).

"As centrais sindicais viram o dia 29 de maio como muito positivo. Há uma demonstração clara de que a sociedade quer se manifestar contra essa política assassina que o governo tem encaminhado, não só na saúde mas também na economia", diz João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical.

"Esse governo é o que mais prejudicou trabalhadores pobres do comércio e pequenas e médias empresas. Demissões e falências são incontáveis", diz Ricardo Patah, presidente da UGT.

As principais pautas da campanha Fora, Bolsonaro são aceleração da vacinação, auxílio emergencial de R$ 600 e fim da violência policial.

Em nota, as centrais disseram que a pandemia continua sendo um risco à população, que deve evitar aglomerações, mas que "é preciso dar capilaridade às mobilizações envolvendo todos os trabalhadores e trabalhadoras na luta dos sindicatos e das demais organizações populares para avançarmos na construção de um país democrático e no combate à prática de destruição das nossas instituições e dos nossos direitos adotada pelo governo federal."

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