A avaliação interna no STF (Supremo Tribunal Federal) é que André Mendonça não deve se alinhar automaticamente nem com a ala contrária à Lava Jato nem com os defensores da operação, caso seja aprovado pelo Senado e assuma uma vaga no Supremo.
Mendonça tem em seu histórico o combate à corrupção como uma das bandeiras e é visto como menos garantista que o presidente do STJ, Humberto Martins, e o procurador-geral da República, Augusto Aras, que também estavam cotados para o posto.
Apesar disso, ele é muito próximo do ministro Dias Toffoli, um dos maiores críticos da Lava Jato no STF, e a aposta é que se alinhará aos interesses do presidente Jair Bolsonaro, ao menos em um primeiro momento, em julgamentos que atinjam o centrão, que integra a base do governo no Congresso.
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