Após receber críticas pela publicação da imagem de um homem segurando uma arma em homenagem ao Dia do Agricultor, a Secretaria de Comunicação do governo Jair Bolsonaro apagou a publicação de sua conta no Twitter.
A Secom havia publicado também um texto que dizia que os agricultores "não pararam durante a crise da Covid-19 e garantiram a comida na mesa de milhões de pessoas no Brasil e ao redor do mundo."
Na publicação, o governo Bolsonaro também celebrava a redução nas invasões de terra, que, segundo eles, foram 12 entre 2019 e 2021, relacionando o resultado à extensão da "posse de arma do proprietário rural a toda a sua propriedade, para proteção das famílias".
Dirigente e fundador do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), o economista João Pedro Stedile disse ao Painel que o governo federal havia publicado a imagem de "um jagunço", mostrando que não entendem "nada da vida no campo".
Ciro Gomes (PDT) qualificou a foto como "a simbologia do ódio e da morte em todos os espaços".
A Secom manteve apenas um tuíte com imagem que mostra diminuição de invasões por ano segundo dados atribuídos ao Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).
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