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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Ministério da Saúde autoriza uso da Pfizer para 2ª dose de grávidas que tomaram Astrazeneca

Caso o imunizante não esteja disponível, a pasta diz que dose da Coronavac pode ser aplicada

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O Ministério da Saúde autorizou a aplicação de 2ª dose do imunizante da Pfizer em mulheres grávidas ou no puerpério que receberam vacina da Astrazeneca contra a Covid-19 na 1ª dose.

Em nota técnica obtida pelo Painel e elaborada na quinta-feira (22), a pasta diz que na falta de Pfizer, a Coronavac deve ser utilizada. O uso da Astrazeneca em gestantes e puérperas com comorbidades foi suspenso em maio após morte de gestante que havia recebido o imunizante no Rio de Janeiro, revelada pela coluna.

O texto, obtido pelo Painel, foi elaborado pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, e é assinado pela secretária Rosana Leite de Melo.

A nota técnica nº6/2021, subsidiada por discussão feita anteriormente pela Câmara Técnica em Imunização e Doenças Transmissíveis da pasta, trata da intercambialidade de vacinas para Covid-19, ou seja, da possibilidade de utilizar vacinas diferentes na primeira e na segunda doses.

"Às mulheres que receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca/Fiocruz e que estejam gestantes ou no puerpério (até 45 dias pós-parto) no momento de receber a segunda dose da vacina deverá ser ofertada, preferencialmente, a vacina Pfizer/Wyeth. Caso este imunizante não esteja disponível na localidade, poderá ser utilizada a vacina Sinovac/Butantan", diz a nota.

Frasco da vacina da Astrazeneca em UBS de São Paulo
Frasco da vacina da Astrazeneca em UBS de São Paulo - Karime Xavier-23.jun.2021/Folhapress

O texto diz que a intercambialidade não é recomendada, mas que uma vacina contra a Covid-19 de outro fabricante pode ser aplicada em situações de exceção, seja por contraindicações específicas ou por ausência de um imunizante (como no caso, por exemplo, de alguém que recebeu fora do Brasil uma dose que não exista no país).

A nota também diz que aqueles que receberem as vacinas nesse esquema deverão ser orientados a respeito dos dados ainda limitados sobre a combinação de vacinas, ainda que se espere, com base nos princípios básicos da imunologia, o efeito de aumento da resposta imune à Covid-19.

Ela cita Alemanha, França, Suécia, Finlândia, Dinamarca e Noruega como países que adotaram a possibilidade de esquemas de intercambialidade de vacinas.

O governo de São Paulo autorizou a aplicação de doses da Pfizer para a segunda dose desse grupo na quarta-feira (21).

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