Durante entrevista a um podcast, Fábio Faria (Comunicações) disse que a equipe de Bolsonaro passou a fazer inspeções prévias em manifestações com o objetivo de evitar a presença do presidente em locais com faixas com pedidos de intervenção militar e ataques contra as instituições.
“Por isso que ele parou (de ir), hoje vai uma turma antes e olha, se tem (bandeira com pedido de intervenção) manda abaixar. No meio da multidão tem sempre um cara que é radical”, afirmou.
Ele faz a referência para dizer que não há chances de golpe. A presença de Bolsonaro em eventos classificados como antidemocráticos virou alvo de investigação pelo STF.
“Veja as manifestações da esquerda, os caras entram banco, loja, toca fogo em carro, brigou com o PSDB. Vai na manifestação do presidente e não tem nada depois.A turma de verdade amarelo, pedindo liberdade, mas não tem quebra quebra”, disse.
Questionado sobre as falas golpistas do presidente, Faria sugeriu que elas sejam um reflexo da oposição ferrenha feita a Bolsonaro que o impediria de governar.
“Ele teve 57 milhões de votos, ele quer governar e não deixam ele governar. Chega uma hora, eu concordo, existe outra forma de falar, pode tentar colocar a turma numa mesa e conversa, aí vem a base toda com raiva. Ele representa também uma população que é reativa, que queria mudar tudo, queria quebrar tudo, no bom sentido”, explicou.
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