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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Ato de 7 de setembro na Paulista já tem mais de 100 caravanas confirmadas

Organizadores recomendam que manifestantes evitem redutos da esquerda em SP e não usem vermelho

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Movimentos de direita contabilizavam caravanas de ônibus de 108 cidades para o ato de 7 de setembro na Paulista até a noite desta segunda (30), incluindo de estados distantes como RS, MS e ES. O número deve aumentar ao longo da semana.

Varal pendurado entre postes na rua com camisetas com o rosto de Bolsonaro ou mensagens de apoio ao presidente
Em ato a favor do voto impresso na Paulista, apoiadores compram camisetas de apoio a Bolsonaro e bandeiras do Brasil - Renata Galf/Folhapress

Em redes bolsonaristas, circulam "manuais de conduta" para os ativistas, especialmente os que virão de fora. Entre as dicas, está escrever a data em faixas e camisetas, para provar que as imagens são do dia, e não de eventos anteriores.

Um destes "guias" diz que o ato será seguro porque a "a PM paulista promete estar em peso na avenida, não apenas trabalhando". Se houver provocação, "a regra é sentar e apontar o dedo na fuça do meliante".

Também recomenda-se usar camisa verde/amarela ou "com figura opressora" (como estampa de alguém armado) e jamais trajar vermelho. Pede-se ainda evitar caminhar por Largo da Batata e Anhangabaú, tradicionais redutos da esquerda.

Entre as faixas sugeridas pelos grupos estão: "Chega de ativismo político no STF", "Queremos o fim da ditadura da toga" e "Sem voto impresso não podemos confiar".​

Os atos vêm sendo insuflados pelo presidente Jair Bolsonaro em um contexto em que sua popularidade tem derretido, sobretudo por causa da situação econômica.

Como o próprio Bolsonaro já disse, ele busca nesses protestos uma foto ao lado de milhares de apoiadores para ganhar fôlego em meio a uma crise institucional provocada por ele mesmo, além das crises sanitária, econômica e social no país.

Isolado, Bolsonaro perde apoio nas classes política e empresarial, além de aparecer distante do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em diferentes pesquisas de opinião sobre a corrida eleitoral de 2022. Em simulações de segundo turno, ele perderia também para Ciro Gomes (PDT) e João Doria (PSDB), por exemplo.

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