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Descrição de chapéu Folhajus

Moraes bloqueia Pix para ato de 7 de setembro e proíbe investigados de chegar perto do STF

Ministro também determinou que alvos de operação não participem de qualquer evento de rua no DF

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Na decisão que autorizou os mandados de busca e apreensão contra o deputado Otoni de Paula (PSC-RJ) e o cantor Sérgio Reis, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, proíbe que os dez alvos da operação da manhã desta sexta-feira (20) participem de qualquer evento em ruas e monumentos no Distrito Federal.

Os investigados estavam organizando um ato para o dia 7 de setembro em favor do impeachment dos ministros do Supremo e pelo voto impresso nas próximas eleições.

Moraes determinou ainda que eles não podem se aproximar, no raio de um quilômetro, da Praça dos Três Poderes, em Brasília, de integrantes do STF e de senadores.

Segundo a decisão, a medida tem o objetivo de "evitar a prática de infrações penais e preservação da integridade física e psicológica dos ministros, senadores, servidores ali lotados, bem como do público em geral que diariamente frequenta e transita nas imediações."

A única exceção serve para o parlamentar, em razão da necessidade do exercício de suas funções.

O ministro do STF determinou ainda a imediata suspensão dos perfis dos investigados nas redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter e YouTube) e decidiu bloquear a chave Pix que vinha recebendo dinheiro para bancar as manifestações do dia 7 de setembro.

Os dez alvos da operação também estão proibidos de se comunicar entre si.

OS ALVOS

A operação desta sexta envolveu dez alvos. São eles:

1) Otoni de Paula, deputado federal, já tinha ido alvo de inquérito das fake news,

2) Sérgio Reis, cantor sertanejo e ex-deputado federal,

3) Marcos Gomes, conhecido como Zé Trovão, se identifica como caminhoneiro e tem um canal no YouTube,

4) Eduardo Oliveira Araújo, cantor e ex-presentador de televisão,

5) Wellington Macedo de Souza, jornalista e responsável pela divulgação de um dos vídeos em que Sérgio Reis fala sobre o ato do dia 7 de setembro com, segundo a PGR, "tom ameaçador",

6) Antônio Galvan, presidente da Aprosoja Brasil, pode ter sido um dos patrocinadores do movimento,

7) Alexandre Urbano Raitz Petersen, é editor do portal Brasil Livre, que busca doações para o ato do dia 7 de setembro,

8) Turíbio Torres, se identifica como empresário e é descrito pela PGR como um dos suspeitos de pertencer ao grupo operacional dos manifestantes

9) Juliano da Silva Martins, também é parte do grupo de operação do movimento, segundo a investigação

10) Bruno Henrique Semczeszm, escreve para o portal Brasil Livre

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