O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União pediu para investigar se houve gasto inútil de dinheiro público do governo federal, em janeiro, quando o ministério da Saúde e a Fiocruz contrataram aeronaves para buscar 2 milhões de vacinas da AstraZeneca na Índia.
A Fiocruz gastou cerca de R$ 500 mil com a aeronave e a Saúde também contratou um avião da Azul, cujo valor pago no aluguel é desconhecido. As viagens para o transporte de vacinas nunca ocorreram porque o governo indiano não liberou as doses.
Como mostrou a Folha, após a confusão, o Itamaraty negociou as mesmas doses em um valor abaixo do estipulado com a Fiocruz. O pedido de investigação é assinado pelo subprocurador-geral Lucas Furtado e também mira o suposto superfaturamento ou ato antieconômico na compra.
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