O voto de um conselheiro da OAB-SP em sessão que discutia se a Comissão Especial de Igualdade Racial deveria se tornar permanente causou incômodo em colegas nesta segunda-feira (27).
Na reunião, Celso Fernando Gioia disse que no Brasil a desigualdade racial é "relegada a poucos casos, que têm baixa relevância para a coletividade". Ele acabou perdendo por 86 votos a 1.
"Não se olvide que a escravidão começou desde os primórdios da humanidade e esta se acometia àqueles que perdiam uma guerra, e não a certas raças, o que faz concluir que a escravidão sempre foi uma distorção pela busca de poder e não uma questão de conflito racial", afirmou Gioia em seu voto.
FolhaJus
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Ele chamou as tentativas de atingir a igualdade racial de "fórmula de eternizar e acirrar um conflito".
Segundo o conselheiro, mesmo que a parte agressora decida estabelecer compensação pela desigualdade racial, "a parte agredida, com excesso de sensibilidade, sempre entenderá que o conflito não pode cessar e que a compensação não foi suficiente".
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