A pesquisa Datafolha deve reforçar a ênfase dada por candidaturas como as de Lula (PT) e Ciro Gomes (PDT) em medidas direcionadas aos trabalhadores informais, também chamados de invisíveis.
No grupo dos assalariados sem registro, Jair Bolsonaro tem apenas 17% de avaliação ótima/boa e 60% de ruim/péssima. Esse universo, dos "precarizados" ou "uberizados", tornou-se uma prioridade para candidatos de oposição, que vêm prometendo criar uma rede mínima de proteção social.
Outro flanco a explorar é o das donas de casa, as primeiras a sentirem a alta da inflação. Apenas 17% nesse grupo avaliam o desempenho de Bolsonaro como ótimo ou bom.
Governistas esperam que o recuo da inflação na parte final do ano e a aprovação da nova versão do Bolsa Família ajudem na recuperação de apoio destes segmentos. O novo auxílio, no entanto, depende de negociação difícil com Judiciário e Congresso para encontrar espaço fiscal.
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