O diretório municipal do PSDB de São Paulo deverá mais uma vez engrossar os atos capitaneados pelas legendas de esquerda, no vale do Anhangabaú, no dia 7 de setembro.
Os tucanos da capital prometem comparecer com 200 a 300 militantes, mas ainda não decidiram se subirão em algum carro de som.
Em um ato anterior, militantes tucanos foram hostilizados por filiados ao PCO (Partido da Causa Operária), legenda de esquerda que participa da organização das manifestações.
O PCO foi pressionado e criticado por outros movimentos e partidos de oposição pela atitude. Posteriormente, comprometeu-se a não dirigir qualquer tipo de agressão aos tucanos.
O diretório municipal do PSDB também pretende participar do protesto contra Bolsonaro organizado pelo MBL e o Vem pra Rua para o dia 12.
Liderados pela campanha nacional Fora Bolsonaro e pelo levante Grito dos Excluídos, os manifestantes de oposição têm como principais pautas o impeachment do presidente, a aceleração da vacinação e implementação ou ampliação de programas de auxílio social.
A campanha esteve à frente de quatro protestos de oposição desde maio. Desta vez, diversos de seus representantes têm dito que os atos devem ser menores do que os dedicados a exaltar Bolsonaro.
Entre os motivos estão o temor de encontros violentos com apoiadores do presidente e o entendimento de muitos de que os críticos do presidente deveriam escolher outra data para os atos.Em São Paulo, as manifestações em apoio a Bolsonaro ficarão concentradas na avenida Paulista.
Elas têm sido tratadas pela base bolsonarista como uma situação de tudo ou nada, atreladas não só à sobrevivência de um governo pressionado em diversas frentes, mas também ao apoio à reeleição do presidente em 2022, à visibilidade eleitoral de apoiadores e aos interesses de setores que formam sua base em perpetuá-lo no poder, como mostrou a Folha.
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