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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Afastado da CBF, Caboclo diz que interrupção de Brasil x Argentina mostra desgoverno na entidade

Para cartola, episódio envergonha o país e demonstra a necessidade de seu retorno à confederação

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Afastado da presidência da CBF após denúncia de assédio moral e sexual, Rogério Caboclo diz em nota enviada ao Painel que a interrupção do clássico entre Brasil e Argentina neste domingo (5) é "uma demonstração do desgoverno que tomou conta da CBF" após seu "injusto afastamento."

A partida foi interrompida com apenas 7 minutos após a entrada de agentes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no gramado. Eles apontaram seguidas infrações sanitárias e descumprimento de determinações por parte da AFA (Associação do Futebol Argentino).

"O caso de hoje deveria ter sido resolvido pela CBF antes do início da partida, evitando a interrupção da partida, que prejudica todos os envolvidos, as delegações, os patrocinadores e, sobretudo, o torcedor, envergonhando o país", afirma Caboclo.

O cartola diz que o episódio deste domingo evidencia a necessidade de que retome o comando da CBF.

"A CBF precisa de gestão. O grupo que tomou a entidade de assalto, armando meu afastamento, está interessado apenas em retomar o modelo de corrupção que acabou depois que eu cheguei", completa.

Caboclo foi afastado da confederação após denúncias de assédio sexual e moral por parte de uma funcionária, infrações que ele nega. A comissão de ética da CBF decidiu que ele não cometeu assédio sexual, classificou seu caso como "comportamento inadequado" e sugeriu uma punição de 15 meses.

Jogadores e técnicos de Brasil e Argentina conversam após interrupção da partida pela Anvisa
Jogadores e técnicos de Brasil e Argentina conversam após interrupção da partida pela Anvisa - Rubens Cavallari/Folhapress

Leia a nota de Caboclo na íntegra:

A interrupção, neste domingo, do jogo entre Brasil e Argentina por violação das regras sanitárias e migratórias é uma demonstração do desgoverno que tomou conta da CBF após meu injusto afastamento.

O próprio órgão que me afastou sumariamente, sem direito a defesa, já concluiu que não cometi a conduta de assédio.

Na minha gestão, conseguimos voltar com o futebol observando todos os procedimentos preventivos contra a COVID-19. Assim, o retorno das competições aconteceu sem problemas, como ocorre também na Europa e com outros esportes.

O caso de hoje deveria ter sido resolvido pela CBF antes do início da partida, evitando a interrupção da partida, que prejudica todos os envolvidos, as delegações, os patrocinadores e, sobretudo, o torcedor, envergonhando o país.

A CBF precisa de gestão. O grupo que tomou a entidade de assalto, armando meu afastamento, está interessado apenas em retomar o modelo de corrupção que acabou depois que eu cheguei. O episódio de hoje deixa evidente a necessidade do meu retorno ao comando da CBF para cumprir o mandato para o qual fui eleito com 96% dos votos.

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