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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu Prevent Senior

Conselheiro do Tribunal de Contas de SP diz que Prevent Senior é alvo de injustiça e defende empresa nas redes sociais

Citadini afirma que se declarará impedido caso tribunal tenha que se manifestar em CPI da Prevent em SP

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O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, Antonio Roque Citadini, tem feito defesa enfática da Prevent Senior em suas redes sociais. Ele usa termos como lavajatismo e udenismo para dizer que, em sua visão, a empresa está sendo alvo de uma injusta campanha difamatória.

"Minha opinião sobre o governo federal é a pior possível. E o massacre da mídia contra a @preventsenior uma operação nazista inteiramente", escreveu Citadini, por exemplo.

Deputados estaduais tentam criar uma CPI da Prevent Senior na Assembleia Legislativa de SP, que poderá futuramente acionar o TCE. Nesse caso, diz Citadini, ele se declarará impedido, já que tem exposto sua posição nas redes sociais.

Antonio Roque Citadini, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo
Antonio Roque Citadini, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo - Marlene Bergamo-27.dez.2017/Folhapress

Citadini diz que a imprensa acreditou em um “dossiê fajuto”, em referência ao documento elaborado por médicos que trabalhavam na Prevent e que diz que hospitais da rede eram usados como laboratórios para estudos com medicamentos sem eficácia comprovada para o tratamento da Covid-19.

Ele rechaça denúncias apresentadas no documento, como as de que os médicos teriam sido coagidos a receitar o chamado "kit Covid" e de que mortes teriam sido ocultadas em estudo sobre cloroquina.

"A história de que usaram pessoas como cobaias é uma bobagem", afirma Citadini. Para ele, a advogada dos médicos que denunciaram a empresa, Bruna Morato, criou a narrativa de que a Prevent foi utilizada pelo governo Bolsonaro para fazer experiências, e que portanto a Prevent seria linha de frente do bolsonarismo.

"O [hospital] Albert Einstein pegou o pessoal que defendia cloroquina, colocou em uma sala e falou para não fazer muito barulho. Todos os grandes hospitais fizeram isso. Alguém achou, por uma questão política, que a forma de atacar a Prevent era dizer que era bolsonarista. E ela não tem nada de bolsonarista”, diz Citadini. "Ninguém sabia de nada no começo da pandemia, foi receitado tudo, de chá de alho para cima".

"O dossiê faz referência aos médicos, mas é da advogada. É uma narrativa, tem alguns pontos de verdade e outros de profunda falsidade", diz Citadini.

"Estão batendo na Prevent para atingir o governo Bolsonaro, que é horroroso. Por que ninguém defende a Prevent Senior? Porque as pessoas não querem ser confundidas com quem defende o Bolsonaro. Eu não tenho esse problema, minha opinião sobre o governo Bolsonaro é a pior possível", acrescenta o conselheiro.

Ele diz que é cliente da Prevent e que essa é sua única relação com a empresa. Ele conta sua experiência pessoal: diz que parou de pagar um plano de cerca de R$ 4.000 e teve dificuldade em conseguir se encaixar em outro, pois, segundo ele, os planos formam um cartel. E então encontrou a Prevent.

"Ela atende centenas de milhares de idosos da capital a preços baixos que foram expulsos de outros planos", defende Citadini. "É o maior caso de sucesso da medicina privada no Brasil. Pegou um público que estava sendo expulso dos planos de saúde, fez um plano para eles, barato, eficiente, bom, e passou a vender e ganhar dinheiro."

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