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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu Auxílio Brasil

Oposição decide ser contra PEC dos Precatórios, e governo já não conta mais com votação nesta terça

Partidos contrários ao governo Bolsonaro reuniram-se e deliberaram que vão trabalhar para derrubar o texto

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Os partidos de oposição na Câmara dos Deputados reuniram-se nesta terça-feira (26) e decidiram que vão ser contra a PEC dos Precatórios, que abre espaço para que o governo viabilize o pagamento de R$ 400 de Auxílio Brasil.

O governo captou a resistência na Casa e também já não conta mais com a votação da proposta nesta terça. O texto foi aprovado em comissão na Câmara na semana passada.

"A oposição de conjunto votará contra", afirmou ao Painel a líder do PSOL, Talíria Petrone (RJ).

Nesta segunda (25), o Painel mostrou que há resistência à PEC no Senado. Políticos avaliam que a reação negativa do mercado ao texto, que viu na ideia uma burla ao ajuste fiscal, mudou o cenário, que antes era positivo para a PEC.

Na noite da quinta-feira (21), houve uma debandada na equipe de Paulo Guedes (Economia), depois da oficialização de manobra para driblar a regra constitucional do teto de gastos. Quatro secretários da equipe econômica pediram demissão por discordarem das decisões.

O conjunto das alterações propostas pelo governo e seus aliados cria um espaço orçamentário para despesas de R$ 83 bilhões no ano eleitoral de 2022, de acordo com o relator da proposta, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB).

Só com a mudança na correção do teto, Motta afirma que seria aberto um espaço de mais de R$ 39 bilhões em relação ao previsto hoje na proposta de Orçamento para 2022.

Segundo ele, a folga no Orçamento subiria para R$ 83 bilhões com a flexibilização no pagamento dos precatórios —dívidas do governo reconhecidas pela Justiça, que serão em parte jogadas para anos seguintes.

A PEC dos precatórios já previa a criação de um espaço no teto de gastos por jogar parte dessas despesas para os anos seguintes, mas a versão anterior gerava uma folga menor em 2022 —de R$ 49 bilhões.

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