Painel

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel

Interpol terá brasileiro como vice e acusado de tortura como presidente

Valdecy Urquiza teve 55,8% dos votos e venceu o general colombiano Jorge Luis Vargas Valencia

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

O delegado federal Valdecy Urquiza foi eleito nesta quinta-feira (25) para o cargo de vice-presidente das Américas do Comitê Executivo da Interpol.

O integrante da Polícia Federal brasileira teve apoio de 55,8% das 172 delegações credenciadas a votar e venceu o general Jorge Luis Vargas Valencia, diretor-geral da Polícia Nacional da Colômbia.​ O pleito elege um representante de cada continente, e eles passam a ocupar o cargo por três anos.

Paulo Gustavo Maiurino participa de evento da Interpol, na Tunísia
Paulo Gustavo Maiurino participa de evento da Interpol, na Tunísia - Divulgação

Urquiza, que já foi chefe da Interpol no Brasil e trabalhou na secretaria-geral da organização na França, falou em fortalecer o papel da Interpol na segurança global, melhorar sua eficiência, aprimorar sua governança e reforçar sua transparência para os países membros.

Atualmente, Urquiza é chefe da Divisão de Cooperação Jurídica Internacional da Polícia Federal, em Brasília. Ele é um nome respeitado por diferentes gerações de delegados da Polícia Federal.

Anderson Torres, ministro da Justiça, disse considerar a opção da Interpol por Urquiza uma conquista relevante e que vai trazer mais oportunidades de crescimento para a PF no Brasil e no mundo.

Paulo Maiurino, diretor-geral da PF, afirmou que a presença de Urquiza para a vice-presidência no Comitê Executivo da Interpol vai permitir que o Brasil assuma protagonismo na gestão da entidade, que é uma das principais ferramentas na troca de informações no combate ao crime organizado internacional.

A Interpol também elegeu o seu novo presidente nesta quinta-feira (25). O escolhido foi o general Ahmed Nasser Al-Raisi, dos Emirados Árabes Unidos, que responde a acusações de tortura e detenção arbitrária. Organizações sociais em defesa dos direitos humanos criticaram a opção da instituição por Al-Raisi.

As denúncias contra o general foram apresentadas por advogados na França, onde a Interpol está sediada, e na Turquia, onde aconteceu a Assembleia Geral nesta quinta-feira (25).

Um dos que acusam Al-Raisi é Matthew Hedges, cidadão britânico que diz ter sido detido e torturado entre maio e novembro de 2018 nos Emirados Árabes Unidos após ser preso sob falsas acusações de espionagem durante uma viagem d e estudos.

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.