Secretário de Comunicação do PT, Jilmar Tatto diz que "com Lula presidente e o camarada Geraldo [Alckmin] de vice acho improvável a chegada do comunismo".
Em tom de brincadeira, Tatto faz referência ao Datafolha que mostrou que 44% da população vê grande risco de o Brasil se tornar comunista dependendo do resultado da próxima eleição.
A visão da ameaça comunista na eleição ocorre não obstante o nome do PT para o próximo pleito ser o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não tentou mudar o regime econômico do país em seus governos (2003-2010) e já negou ser marxista.
"Meu discurso é como o de Henry Ford (1863-1947), que diz ser preferível pagar bons salários para os empregados comprarem os carros que fabricavam", afirmou o petista em 1994 em referência ao industrial que aperfeiçoou o sistema de linha de montagem.
O ex-presidente e o ex-governador Alckmin têm tratado da possibilidade de construírem uma chapa para a disputa presidencial de 2022.
Para Tatto, o debate sobre comunismo e anticomunismo é de interesse exclusivo de Jair Bolsonaro e seus apoiadores e não tem influência eleitoral significativa. Ele diz que o PT se concentrará em temas prioritários, como o combate à fome e a recuperação econômica do Brasil.
Como mostrou o Painel, outras lideranças defendem um trabalho de desmistificação e combate à desinformação em relação ao tema por parte da esquerda.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.