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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu enem

PF faz operação que mira desvios de R$ 130 milhões em contratos de gráficas do Enem

Supostos esquemas envolveram servidores do Inep durante governo Dilma e primeiros meses do mandato de Bolsonaro

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A Polícia Federal está nas ruas na manhã desta terça-feira (7) realizando uma operação contra suspeitas de corrupção em contratos de gráficas que imprimiam provas do Enem.

A investigação em conjunto com a CGU (Controladoria-Geral da União) aponta envolvimento de funcionários públicos do Inep (Instituto Nacional de Estudos Educacionais), órgão do Ministério da Educação responsável pela prova, para favorecer empresas em processos milionários de contratação.

A apuração indica o enriquecimento ilícito de cerca de R$ 5 milhões dos servidores suspeitos de envolvimento nos desvios.

Os supostos esquemas começaram no governo Dilma Rousseff e seguiram até os primeiros meses do mandato de Jair Bolsonaro.

Operação da PF mira favorecimento de empresas em contratos para impressão de provas - MARIANA LEAL /MEC

A PF mira contratos de R$ 728 milhões com a R.R Donnelley assinados entre 2010 e 2018 e outro de R$ 153 milhões firmado com a Valid S.A, entre janeiro e fevereiro de 2019, já no governo de Bolsonaro.

De acordo com a apuração, a estimativa é que houve superfaturamento de R$ 130 milhões nas contratações e que o valor arrecadado a mais foi repassado para integrantes da organização criminosa composta por empresários, funcionários das empresas e servidores públicos.

Os alvos são investigados pelos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e crime contra lei de licitação. Ao todo a PF cumpre 41 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro.

Para tentar reaver o valor desviado, a Justiça Federal determinou o sequestro de R$ 130 milhões das empresas e pessoas envolvidas.

A Valid informou em nota que prestou o serviço de impressão da prova do Enem em caráter emergencial no ano de 2019, a pedido do Inep e que seguiu "os ritos legais pertinentes".

A empresa diz ainda que cumpre as leis e regulações aplicáveis e está totalmente à disposição das autoridades.

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