Aliados do ex-ministro Sergio Moro (Podemos) avaliam que ele cometeu um erro primário ao bater boca com o grupo Prerrogativas, formado por advogados e profissionais do Direito, que está na linha de frente do combate à Lava Jato.

Segundo pessoas próximas, Moro apenas deu projeção ao grupo e estimulou seus integrantes a intensificar críticas futuras, sem ganhar nada com isso.

O ex-juiz primeiro reagiu a uma declaração dada ao Painel pelo coordenador do grupo, Marco Aurélio de Carvalho, sobre a ideia do presidenciável de montar uma equipe para debater possíveis mudanças no funcionamento do Poder Judiciário.

Ele também disse, em entrevista à revista Veja, que os advogados do Prerrogativas defendem corruptos.

Desafiado a um debate público pelos membros do grupo, Moro recusou o convite e disse que só discutiria com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O imbróglio apenas reforçou, na visão de pessoas próximas, que ele precisa com urgência de um estrategista na área de comunicação.