Painel

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel

Deputados querem derrubar decreto de Bolsonaro que libera destruição de cavernas

Petistas afirmam em projeto de decreto legislativo que medida coloca em risco as cavidades naturais

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Os deputados petistas Reginaldo Lopes (MG) e Nilto Tatto (SP) assinam um projeto de decreto legislativo para reverter o decreto de Jair Bolsonaro que autorizou a destruição de qualquer tipo de caverna para construção de empreendimentos de utilidade pública.

A medida, segundo especialistas, coloca em risco a proteção às cavidades naturais e foi assinada por Bolsonaro na quinta (13).

O texto revoga uma regra anterior que garantia a proteção de cavernas classificadas como de grau de relevância máximo e autoriza modificações nas estruturas, desde que haja autorização dos órgãos responsáveis e compensações ambientais.

No entendimento dos petistas, a nova regra tem "óbvio objetivo econômico" como motivo, afronta a Constituição Federal e "põe em risco o patrimônio espeleológico brasileiro".

"O Congresso Nacional tem a obrigação de proteger nosso patrimônio natural aprovando o Projeto de Decreto Legislativo para sustar os efeitos do decreto do governo. Só em Minas Gerais, são mais de 10 mil cavernas que passaram a ser ameaçadas com mais esta irresponsabilidade presidencial", disse Reginaldo Lopes.

Cavernas e pinturas rupestres no Parque Nacional Peruaçu, em Minas Gerais
Cavernas e pinturas rupestres no Parque Nacional Peruaçu, em Minas Gerais - Marcelo Leite / Folhapress

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.