Integrantes de organizações não governamentais de direitos humanos, defesa do meio ambiente e combate à corrupção viram na aprovação pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) do início das negociações para a entrada do Brasil na entidade como uma vacina em um cenário de eleição do ex-presidente Lula (PT).
Segundo esses dirigentes, o início das negociações foi antecipado, mesmo com o Brasil sem cumprir boa parte das metas, porque há um temor de que a possível eleição de Lula resulte em uma maior aproximação do Brasil com a China e consequente distanciamento dos países do ocidente que integram a organização.
O cálculo geopolítico nesse caso, afirmam, foi antecipar a negociação mesmo sabendo que ela não será finalizada nesta gestão para garantir que o país mantenha a relação próxima com a OCDE independentemente do resultado das eleições de outubro.
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