A inclusão dos usuários brasileiros pelo Twitter entre os que terão à disposição o recurso para denúncia sobre desinformação faz parte de uma investida maior do Ministério Público Federal em São Paulo para dar transparência à atuação das plataformas no combate à disseminação desse tipo de conteúdo.
O questionamento feito pelo MPF e que resultou na decisão do Twitter foi dentro do inquérito civil em São Paulo que mira ainda o WhatsApp, Telegram, Facebook, Instagram, TikTok e YouTube.
O objetivo em um primeiro momento é entender a questão estrutural da disseminação de desinformação e dar transparência sobre como cada plataforma, dentro de suas peculiaridades, atua ou deveria atuar para diminuir a viralização de mensagens com conteúdo falso.
Para isso, o MPF encaminhou uma série de questionamentos às empresas e, em um segundo momento, poderá sugerir soluções e cobrar adequações nos modelos utilizados atualmente.
O Telegram, que não tem representação no Brasil, é um dos alvos da apuração. O aplicativo tornou-se um reduto de bolsonaristas, entre eles o próprio presidente Jair Bolsonaro, cujos canais foram suspensos ou desmonetizados em outras plataformas.
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