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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu Folhajus STF

Rosa Weber vai se reunir com servidores do Judiciário que cobram reajuste a todas as categorias

Fenajufe quer que STF defenda isonomia dos servidores após promessa de Bolsonaro a policiais

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A ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal), vai se reunir com representantes da Fenajufe, federação representativa dos servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União, que solicitaram uma audiência para pedir que a corte se coloque em defesa da isonomia na concessão de reajuste a todas as categorias, e não apenas os policiais.

A Fenajufe é uma das entidades que têm se mobilizado após Jair Bolsonaro (PL) prometer aumento e reservar recursos apenas para os policiais em 2022. Há uma paralisação de servidores marcada para terça-feira (18), e a possibilidade de uma greve em fevereiro tem ganhado tração.

A audiência foi marcada para quinta-feira (20) e será virtual. A Fenajufe havia solicitado encontro com Luiz Fux, presidente no STF, mas será recebida por Rosa porque ela está à frente da corte até o final de janeiro, devido ao recesso.

"A expectativa é a de sensibilizar a presidência do STF com relação à importância da isonomia, um direito constitucional, e que todos os servidores recebam o reajuste, e da recomposição inflacionária do período", diz Thiago Duarte Gonçalves, Coordenador de Formação e Organização Sindical da Fenajufe.

"Entendemos o momento da economia no Brasil e por isso não estamos reivindicando um aumento real, apenas uma recomposição emergencial de 19,99%, referente ao período do governo Bolsonaro", completa.

Ao menos 19 categorias de servidores podem começar a paralisar atividades para elevar a pressão contra o governo por reajustes salariais.

A manifestação desta quarta começará às 10h na frente da sede do BC, em Brasília. Mais tarde, às 14h, o ponto de encontro será no Ministério da Economia, de onde despacha Paulo Guedes. ​

Os atos são considerados uma espécie de advertência ao governo, de quem as categorias esperam receber uma sinalização de abertura de negociações.

Caso contrário, os grupos já preparam novas mobilizações para o dia 2 de fevereiro, quando recomeçam os trabalhos no Congresso Nacional e no STF.

Servidores do Legislativo e do Judiciário também engrossam as articulações para que todos os servidores tenham reajuste salarial.

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