A cratera aberta pela obra do metrô de SP antecipou um embate já anunciado para o governo do estado no "campo azul", ou seja a centro-direita.
Rodrigo Garcia (PSDB) e Tarcísio Freitas devem disputar uma vaga no segundo turno contra um nome de esquerda. Aliados de ambos, no entanto, previam o início do duelo para abril, quando o tucano herdará o Palácio dos Bandeirantes e o ministro da Infraestrutura assumirá oficialmente sua candidatura. O buraco na marginal Tietê precipitou o enredo.
Na defensiva, tucanos e aliados buscam caracterizar o ocorrido como efeito da proatividade de João Doria, que retomou a obra. "As críticas que os adversários fazem são exatamente pelo estilo do Doria de enfrentar os problemas. Ele tem a virtude de não se omitir", diz o secretário estadual Rodrigo Maia.
No front de Tarcísio, a avaliação é que a repercussão nas redes sociais, incluindo comparações com as obras federais que ele toca, mostrou que a candidatura do ministro ganha corpo rapidamente. Aliados dizem que se surpreenderam com a proporção que o movimento tomou.
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