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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Bolsonaro restabelece distância de adversários e lidera nas redes sociais, diz FGV

Apoiadores do presidente respondem por 53,82% das interações; petistas mobilizam 24,4% das interações

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Monitoramento da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da FGV (Dapp/FGV) mostra que Jair Bolsonaro (PL) restabeleceu em 2022 a distância em relação aos adversários no volume de interações em redes sociais.

Os bolsonaristas controlam 30,65% dos perfis e geraram 53,82% das interações no período. Do campo de Lula (PT), em torno do qual orbitam 30,28% dos perfis, partiram 24,4% das interações. Próximos de Sergio Moro (Podemos) e João Doria (PSDB) estão 6,13% dos perfis, que respondem por 7,3% das interações.

Ciro Gomes, do PDT, estabeleceu-se como líder de visualizações no YouTube, o que mostra que sua aposta em uma estética gamer tem surtido efeito. Na somatória de todas as plataformas, no entanto, ele mobiliza 3,4% dos perfis, que geram 4,5% das interações.

Bolsonaro durante cerimônia por ocasião do Dia Internacional das Mulheres
Jair Bolsonaro durante cerimônia por ocasião do Dia Internacional das Mulheres - Pedro Ladeira-8.mar.2022/Folhapress

Os demais 14,84% dos perfis têm perfil heterogêneo e veiculam memes e outras informações que viralizam na internet em tom de brincadeira e ironia, geralmente em tom crítico ao governo federal. Eles movimentam 3,5% das interações.

No grupo bolsonarista, o principal foco de debate no período foi a liberação do aborto até o 6º mês de gestação na Colômbia, com críticas à esquerda por supostamente apoiar tal liberação e desprezar preceitos religiosos.

Entre petistas, o tema de discussão preferencial foi a guerra na Ucrânia, com críticas ao ataque da Rússia. Além disso, obras realizadas pelo PT no Nordeste no passado e a possibilidade de que Geraldo Alckmin seja vice de Lula na campanha presidencial também foram bastante debatidas.

No grupo de Moro e Doria, a tônica foi a crítica a escândalos de corrupção envolvendo Bolsonaro e Lula e também à neutralidade do atual presidente em relação à posição da Rússia na guerra.

O ex-presidente Lula (PT) durante Congresso da Força Sindical, em São Paulo
O ex-presidente Lula (PT) durante Congresso da Força Sindical, em São Paulo - Zanone Fraissat-8.dez.2021/Folhapress

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